Nos últimos dias, os conquistenses foram surpreendidos com mais um aumento absurdo nos preços dos alimentos, tornando a sobrevivência ainda mais difícil para as famílias. O caso mais alarmante foi o dos ovos, um dos produtos mais básicos da alimentação. Em apenas uma semana, a cartela com 30 ovos saltou de R$ 16,90 para R$ 30,00!

Esse aumento não ocorreu por acaso. Ele é reflexo direto da omissão das autoridades governamentais, que não tomam medidas eficazes para conter a inflação. No entanto, em Vitória da Conquista, a situação é ainda mais grave porque a própria gestão municipal contribui negativamente, ao não tomar nenhuma atitude para amenizar a crise.
Até quando os conquistenses terão que pagar por essa falta de ação? E onde está a Câmara de Vereadores, que deveria pressionar o Executivo, mas segue inerte e omissa, sem qualquer iniciativa para ajudar a população?
E não para por aí: o governador da Bahia também faz parte do problema. O gás de cozinha na Bahia está entre os mais caros do país, e, diferentemente de outros estados que adotaram medidas para segurar os preços, aqui o governo estadual não faz nada. Outros governadores tomaram decisões para evitar que o gás disparasse, mas na Bahia o povo continua pagando uma das tarifas mais altas do Brasil.
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Por Que os Preços Estão Subindo?
O aumento dos preços tem várias causas, como o custo da produção, o impacto dos combustíveis e a falta de ações governamentais para controlar a inflação. Os produtos mais afetados são:
✔ Ovos: O custo da ração para as galinhas subiu, e os produtores repassaram isso ao consumidor. Em apenas uma semana, a cartela com 30 ovos passou de R$ 16,90 para R$ 30,00!
✔ Cenoura: Alta de 36,14% – seca e calor extremo reduziram a produção.
✔ Tomate: Alta de 20,27% – redução da área plantada e problemas climáticos afetaram a oferta.
✔ Café moído: Alta de 8,56% – secas nas regiões produtoras diminuíram a colheita.
✔ Carnes e frango: Alta de 1,93% e 1,99% – aumento das exportações reduziu a oferta no mercado interno.
✔ Combustíveis: Gasolina subiu R$ 0,10 por litro e diesel R$ 0,06 por litro – impacto direto do aumento do ICMS e da elevação do preço do petróleo.
✔ Gás de Cozinha: A Bahia tem um dos preços mais altos do país, e até agora o governo estadual não tomou nenhuma iniciativa para reduzir os impactos desse aumento. Em dezembro de 2024, houve um reajuste de 9,47% no preço do gás para as distribuidoras, elevando o valor médio do botijão para R$ 154,00.

Se os combustíveis sobem, os alimentos também sobem, pois o custo do transporte dos produtos aumenta.
O Que o Governo Pode Fazer?
Estados e o governo federal têm ferramentas para reduzir os impactos desses aumentos, como:
✔ Redução do ICMS sobre combustíveis e alimentos para baratear a distribuição e venda.
✔ Incentivo à produção local para evitar a dependência de produtos vindos de outras regiões.
✔ Controle da exportação de itens essenciais para evitar que a demanda internacional afete os preços no Brasil.
Vários Estados e Municípios já adotaram medidas para reduzir o impacto da inflação. Mas a Prefeitura de Vitória da Conquista e o Governo da Bahia seguem inertes, sem mostrar qualquer iniciativa para ajudar a população.
O Que as Prefeituras Podem Fazer? Salvador e Feira Já Começaram!
Diferente da prefeita de Vitória da Conquista, que ainda não tomou nenhuma medida concreta, Salvador e Feira de Santana já adotaram ações para conter a alta dos preços:
✔ Redução do ISS (Imposto Sobre Serviços) sobre transporte e distribuição de alimentos, diminuindo o custo do frete e impedindo que o aumento seja repassado para os consumidores.
✔ Criação de incentivos para feiras livres e produtores locais, reduzindo o preço final dos alimentos.
✔ Isenção de taxas municipais para pequenos mercados e distribuidores que se comprometam a manter preços mais acessíveis.
Se essas cidades já implementaram medidas, por que Vitória da Conquista continua parada?
O Que São ISS e Taxas Municipais? Como a Prefeita Pode Reduzi-los?
Para entender por que a redução do ISS e das taxas municipais pode ajudar no combate à inflação, é preciso saber o que eles significam:
✅ ISS (Imposto Sobre Serviços): É um imposto cobrado pelos municípios sobre a prestação de serviços, como transporte e distribuição de mercadorias. Se a prefeita reduzir o ISS, as empresas que transportam e vendem alimentos poderão pagar menos impostos, diminuindo o custo final dos produtos para o consumidor.
✅ Taxas Municipais: São valores cobrados pela Prefeitura para funcionamento de empresas e serviços, como feiras livres, mercados e distribuidores de alimentos. Se a prefeita reduzir ou suspender essas taxas temporariamente, os comerciantes poderão vender os produtos a um preço menor.
Isso já foi feito em vários Estados e Municípios e funciona. A pergunta que fica é: a prefeita e o governador vão fazer algo ou continuarão assistindo a tudo sem agir?
E Vitória da Conquista e a Bahia? Vão Ficar Paradas Enquanto a População Sofre?
A prefeita precisa agir imediatamente! Algumas medidas que podem ser implementadas agora incluem:
✔ Reduzir o ISS para empresas que se comprometerem a baixar os preços.
✔ Suspender taxas municipais para feiras livres e mercados que vendem alimentos essenciais.
✔ Criar um fundo emergencial para ajudar pequenos comerciantes a manter preços mais baixos.
✔ Negociar com fornecedores locais para garantir que os conquistenses tenham acesso a produtos mais baratos.
O governador da Bahia também não pode continuar omisso. Enquanto outros estados seguram o preço do gás de cozinha, a Bahia segue com um dos preços mais altos do Brasil, sem qualquer iniciativa para baixar o valor do botijão.
A cidade não pode continuar refém da omissão da Prefeitura, e o estado não pode virar as costas para os baianos. Enquanto outros Estados e Municípios tomam medidas para proteger sua população, Vitória da Conquista e a Bahia parecem ignorar o problema.
E pior: a Câmara de Vereadores segue inerte, sem cobrar o Executivo e sem propor qualquer iniciativa para amenizar a situação. O Legislativo municipal poderia pressionar a prefeita, propor leis que reduzam impostos temporariamente ou até criar um programa emergencial para alimentos básicos. Mas o que vemos é um total silêncio.
Prefeita e governador, vão fazer algo ou vão continuar assistindo a tudo sem agir?

Leonardo Mascarenhas
“Vivendo e Respirando o Direito há mais de 21 anos.”
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