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Polícia pede mais tempo para concluir investigação das mortes de três mulheres em Ilhéus

Barbara Francine
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Imagens: Reprodução/Redes Sociais

A Polícia Civil (PC) pediu a prorrogação do prazo de entrega da investigação sobre o triplo homicídio ocorrido na cidade de Ilhéus, no sul do estado. A informação foi divulgada pela corporação no último sábado (15), dia em que o crime completou três meses, sem solução.

Alexsandra Oliveira Suzart, de 45 anos (natural de Vitória da Conquista), Maria Helena do Nascimento Bastos, 41, e Mariana Bastos da Silva, 20, foram achadas mortas, com marcas de facadas, no dia 16 de agosto, em uma área de mata da Praia dos Milionários, destino turístico da região.

Dez dias após o crime, Thierry Lima da Silva confessou ter matado as três, sozinho, em meio a uma tentativa de assalto. No entanto, a polícia ainda não descarta a participação de outras pessoas. Enquanto tenta localizar outros envolvidos, os investigadores aguardam resultados de perícia.

Esta é a segunda vez que a polícia pede mais tempo para concluir a investigação. Em setembro, a corporação conseguiu a prorrogação do prazo de entrega do inquérito do crime por 60 dias. Com a decisão da Justiça da Bahia, a autoridade policial atinha até novembro para encerrar o caso.

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Desta vez, a polícia pede mais 30 dias. Em nota, a corporação detalhou que o prazo é necessário para conclusão de laudos periciais ainda pendentes. Até o mês passado, existiam cerca de 700 vídeos que podem ajudar na investigação. Conforme apurou o Portal g1, as imagens mostram a região próxima ao local do crime. A análise é realizada pelo Instituto de Criminalística Afrânio Peixoto, do Departamento de Polícia Técnica (DPT), em Salvador. O objetivo é reconstruir o contexto do crime e identificar a dinâmica da ação.

A população ainda pode colaborar, fornecendo informações ao Disque Denúncia da Secretaria da Segurança Pública (SSP-BA), pelo número 181. Não é preciso se identificar e o sigilo é garantido.

O Caso:

Alexsandra Oliveira e Maria Helena do Nascimento Bastos eram amigas, vizinhas e trabalhavam em unidades de ensino da rede municipal. Já Mariana Bastos da Silva, filha de Maria Helena, estudava Engenharia Ambiental. Todas moravam em condomínios que ficam a 200 metros da praia.

No dia 15 de agosto, as mulheres saíram para passear com o cachorro de estimação de Mariana, na Praia dos Milionários. Câmeras de segurança instaladas em barracas da localidade registraram parte do passeio.

Nas imagens, é possível ver as vítimas lado a lado, enquanto caminhavam pela areia. Tutora do cão, Mariana segurava a coleira do cachorro. As três chegaram a cruzar com outras duas pessoas que se exercitavam na praia, e seguiram em frente. Depois disso, as vítimas sumiram e foram encontradas mortas no dia seguinte.

Após ser preso, no dia 25 de agosto, Thierry Lima da Silva disse, em depoimento à polícia, que agiu sozinho e esfaqueou as vítimas ao tentar assaltá-las. O suspeito foi detido por tráfico de drogas e, durante a audiência de custódia, admitiu o triplo homicídio. Ele também revelou que matou o companheiro após uma briga por ciúmes.

Apesar da confissão, os peritos do Departamento de Polícia Técnica (DPT) não encontraram material genético do suspeito nas unhas e nas partes íntimas das mulheres. Também não foi achado DNA do homem e nem das vítimas nas três facas apreendidas após o crime. Isso não significa que ele não participou do crime.

Com informações do Portal G1

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