Republicano retornou à Casa Branca com discurso protecionista e imperialista.
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Trump assina decretos no primeiro dia de trabalho — Foto: Jim WATSON / POOL / AFP
O recém-empossado presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, retornou à Casa Branca com um discurso protecionista, imperialista e sem sinais de reconciliação com os desafetos.
🌎 No primeiro dia de trabalho, na segunda-feira (20), o republicano já assinou uma série de ordens executivas (uma espécie de decreto) que impactam o mundo, como a declaração de emergência na fronteira com o México e a retirada dos EUA do Acordo de Paris.
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➡️ E para o brasileiro? O que pode mudar nos próximos quatro anos?
Veja abaixo, por tema:
👩🏻🌾Agro
- Para especialistas, o retorno de Trump pode fazer com que o Brasil aumente as exportações de soja, milho e carne. Isto porque o republicano já anunciou que irá aumentar as tarifas de importação para parceiros comerciais, em especial da China. Neste cenário, a China também pode taxar produtos agrícolas dos EUA, o que poderia levar a um aumento das vendas do Brasil para o país asiático, o que já aconteceu no primeiro mandato de Trump.
- Por outro lado, a intenção protecionista de Trump de aumentar as tarifas para produtos importados pode atingir os exportadores brasileiros. A proposta inicial é impor uma alíquota de 10% a 20% sobre todas as importações, o que afetaria todos os parceiros comerciais dos EUA.
📝Visto de estudante
- Por enquanto, de acordo com as medidas já anunciadas pelo republicano na cerimônia de posse, nada muda para quem já está matriculado em universidades americanas ou para os que pretendem pleitear um visto para começar a estudar lá.
- No entanto, o histórico deixa a comunidade acadêmica em alerta. No 1º governo de Trump, ele proibiu que cidadãos de sete países predominantemente muçulmanos (Iraque, Síria, Irã, Sudão, Líbia, Somália e Iêmen), além da Coreia do Norte e da Venezuela, viajassem aos EUA. A emissão de vistos também ficou mais rígida.
💵 Dólar mais forte
- Especialistas destacam que o cenário é de potencial fortalecimento do dólar. Tudo indica que o Federal Reserve (Fed) — o Banco Central americano — vai manter as taxas de juros altas, o que faz os títulos públicos americanos renderem mais. Investidores se animam, levam recursos para os EUA e o dólar se valoriza frente a outras moedas.
- O último boletim Focus, relatório do Banco Central (BC) que reúne as projeções de mais de 100 instituições financeiras, mostra que a expectativa é de que o dólar continue a R$ 6 até o fim de 2025.
- Com o dólar valorizado e se mantendo num patamar alto, viajar para os EUA também sairá mais caro.
- Para a bolsa brasileira, o ano tende a ser difícil. André Galhardo, economista-chefe da Análise Econômica, diz que o movimento clássico dos investidores brasileiros em um ambiente como esse é abrir mão de suas posições dentro do mercado de ações e ir para os títulos de renda fixa.
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