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Baixa vacinação acende alerta para avanço da gripe H1N1 na Bahia

Barbara Francine
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A gripe voltou a preocupar os baianos neste fim de ano. Até o início de novembro, a Bahia já registrava 578 casos graves da doença e 38 mortes em 2025, segundo a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) obtidos pelo jornal Tribuna da Bahia. O número de infecções é 54% maior que o do ano passado, sinalizando que o vírus voltou a circular com força em várias regiões do estado. Em 2024, foram contabilizados 374 registros, e uma leve redução no total de óbitos, com total de 39 vítimas fatais.

Entre os municípios mais atingidos, Salvador lidera com 191 casos e nove mortes, seguida por Eunápolis (80 casos), Feira de Santana (37 casos e quatro mortes) e Vitória da Conquista (34 casos e quatro mortes). Cidades como Juazeiro, Nordestina, Itabuna e Santo Antônio de Jesus também registraram vítimas fatais.

O levantamento da Sesab mostra que a doença voltou a se espalhar em ritmo acelerado, alcançando mais de 70 municípios em diferentes regiões da Bahia. A coordenadora de imunização do órgão, Vânia Rebouças, atribui o cenário à baixa cobertura vacinal, que está em apenas 44,17%, quando a meta mínima é de 90%. Segundo a coordenadora, a vacinação contra a gripe previne complicações severas, especialmente a SRAG, condição que pode levar à internação e até ao óbito. A dose aplicada neste ano protege contra as cepas H1N1, H3N2 e Influenza B, e está disponível em todas as unidades básicas de saúde para os grupos de risco.

Com informações do Tribuna da Bahia

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