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Ala de caminhoneiros ameaça greve nesta quinta (4); veja o que se sabe até agora 

Conquista News
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A União Brasileira dos Caminhoneiros (UBC) estima que haverá adesão de aproximadamente 20% da categoria em mobilização inicial 

Uma ala de caminhoneiros ameaça uma greve geral no País a partir desta quinta-feira (4). O movimento é capitaneado pela União Brasileira dos Caminhoneiros (UBC). A maior parte da categoria, entretanto, diverge da manifestação e teme uso político de uma eventual paralisação. 

Entidades que representam transportadores autônomos refutam uma adesão formal ao movimento, apontam para anistia aos envolvidos nos atos do 8 de Janeiro como pano de fundo e afirmam que os caminhoneiros não serão utilizados como “massa de manobra”.

Santana do Livramento 23/05/2018 Greve dos Caminhoneiros na fronteira com Brasil/Uruguai. Foto Marcelo Pinto/APlateia
Santana do Livramento 23/05/2018 Greve dos Caminhoneiros na fronteira com Brasil/Uruguai. Foto Marcelo Pinto/APlateia 

A UBC estima que haverá adesão de aproximadamente 20% da categoria em mobilização inicial. “É uma proposição nacional para os cerca de 1,2 milhão de caminhoneiros autônomos do País. Vemos grande aderência neste movimento, mas as pessoas são livres para dizer se querem vir participar ou não. Fizemos embasamento legal para o movimento ter legalidade”, disse o representante da entidade, Francisco Burgardt, conhecido como Chicão caminhoneiro, ao Broadcast Agro, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, nesta quarta-feira, quando transitava nos corredores da Câmara dos Deputados.

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O que a categoria pede

Na terça (3), a entidade protocolou uma petição quanto à greve junto à Presidência da República. A UBC lista 18 pleitos da categoria. Entre eles:

  • a estabilidade contratual do caminhoneiro; 
  • a reestruturação do Marco Regulatório do Transporte Rodoviário de Cargas; 
  • atualização do piso mínimo do frete especialmente para veículos de nove eixos; 
  • congelamento das dívidas de caminhoneiros autônomos pelo prazo de 12 meses; 
  • aposentadoria especial após 25 anos de atividade; 
  • isenção de pesagem entre eixos; 
  • linha de crédito de até R$ 200 mil para caminhoneiros; 
  • destinação de 30% das cargas de empresas estatais para caminhoneiros autônomos.

Outra demanda da categoria é a adoção de medidas administrativas que regularizem a situação de motoristas autônomos envolvidos em mobilizações anteriores. No documento, a entidade pede uma resposta formal às reivindicações da categoria até quinta, antes da mobilização nacional.

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