Moradores das ruas A e Tupinambás, reclamam que foram esquecidos por anos em várias administrações municipais; ainda hoje, são eles que se juntam para carpir, limpar e tapar os buracos formados nas ruas de terra das ruas A e da rua Tupinambás, localizado no bairro patagônia nas proximidades do Colégio Militar e garagem de empresas de ônibus, onde existe vários buracos, entulho jogado por carroceiros e pela falta de asfalto; alguns não conseguem nem mesmo tirar o próprio carro da garagem e ficam? ilhados?
Quando a rua que passa na frente de casa não é asfaltada, não é somente o pó dos dias secos ou a lama dos chuvosos que dificultam a vida dos moradores. Sem pavimentação nas ruas, os problemas se acumulam, conforme apontam os próprios moradores.
“Eu posso enumerar vários. O mato toma conta das vias, os buracos vão engolindo tudo pela frente, as vezes o esgoto corre a céu aberto… Tudo isso eu vejo da porta da minha casa, infelizmente. A sensação é de esquecimento”, lamenta Gilvan Rodrigues, morador da Rua tupinambás e o Pastor André da rua A, no bairro Patagônia.
A rua onde está localizada a casa de Gilvan Rodrigues faz acesso ao bairro conveima 1, neste bairro já existe asfalto. E lá, a reportagem verificou os transtornos de pedregulhos, terra, entulho oriundos da rua Tupinambás onde n]ao existe o asfalto, nós encontramos crianças brincando no meio de buracos, entulhos e próximo de um esgoto que havia estourado.
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“A rua A é paralela ao Colégio Militar, onde fica localizado a minha residência e a igreja em que congrego, disse o pastor André. Por lá, a situação é ainda pior. Carros não passam mesmo. Muitas vezes, os vizinhos se unem com enxadas para empurrar a areia e tentar melhorar os buracos”, acrescenta o Pastor André.
‘Nunca morei em rua com asfalto’
Cristina Viana na rua Tupinambás, no bairro Patagônia, reside nesta rua há 35 anos. Mas no bairro ela está há mais de 30. Todos eles vivendo a rotina das ruas de terra.
“Sempre morei em endereços sem asfalto. É muito ruim. O mato fica perto de casa. Se você carpe o mato que cresce na porta de casa, a chuva vem e faz valeta. Sendo assim, eu deixo. Ele acaba segurando a chuva”, conforma-se.
Quanto ao asfalto que melhorou muito a vida dos moradores das ruas recém-pavimentadas do Conveima 1 e Conjunto da Vitória é só elogios: “O asfalto é uma beleza. Todo mundo gosta. Mas eles fazem pingado. Um pedaço aqui, outro ali. O pessoal fala que não tem projeto para pavimentar essa rua toda. Dizem que estão em busca de recursos para o asfalto. E esperança a gente sempre tem”, acredita.
‘Só tanque de guerra’
André Bersa também é morador da rua Tupinambás. Embora sua rua não tenha recebido asfalto, ele anda diariamente pelo bairro e sabe bem como é viver em um lugar onde a lama e as crateras nas ruas ainda são comuns. A equipe o encontrou descendo a rua A que cruza com a rua Tupinambás. Ambas sem asfalto.
“Para passar por algumas ruas quando chove, como essas ruas, tem de ter caminhonete 4×4. Em alguns trechos, só tanque de guerra passa. Não é difícil ver carro atolado ou quebrado em meios aos buracos por aquí. Eu mesmo já vi um caído em um buraco formado no meio da rua. Casas que ficam nestas ruas também sofrem, mas é com a lama que escorre quando chove bastante”, narra.
‘Ou é poeira ou é lama’
Passando pelas ruas do bairro Patagônia, a nossa equipe de reportagem se deparou com uma cena comum em regiões com muitas ruas de terra: a capinagem na frente dos imóveis. Na quadra 3 da rua Xavantes, quem capinava era dona Cleide Veiga.
Ela reclama que não pode construir um muro definitivo em seu imóvel ou mesmo uma calçada, porque não sabe exatamente quais são as metragens. E, em época de chuva, o mato cresce mais e vira reduto de bichos. Outros moradores fazem o mesmo. Juntos, eles também tentar “melhorar” as vias públicas retirando o entulho que desce na enxurrada.
“Sem contar que a casa não para limpa. Quando o tempo está seco, o vento traz poeira. Quando chove é a vez da lama não deixar nada limpo. Mas boatos contam que no período da eleição o asfalto deve chegar por aqui, só não sabemos em qual eleição. Na época quando estavam asfaltando as ruas do bairro conveima 1, fomos até o saudoso ex-prefeito Herzen Gusmão e o mesmo nos garantiu, que a rua seria asfaltada em sua nova gestão, infelizmente eu veio a falecer e o seu projeto e palavra não foi adiante com a atual gestora. Enquanto isso,s a gente vai vivendo como dá”, expõe.
Já o marido de Cleide, Jonas Belo Diniz, fala sobre a dificuldade de locomoção na região. Os imensos buracos são verdadeiros desafios para crianças e idosos. Quando chove, os motoristas precisam encontrar novos caminhos para chegar ao seu destino. “Esses dias mesmo eu filmei a enxurrada que desceu com essa temporada de chuva que caiu por aqui, recentemente. Parecia um rio, mais de meio metro de altura. Só por Deus”.
De um lado asfalto, do outro…
Diversas ruas dos bairros Patagônia, Kadija, Conveima 1, Antonio Brito, Conjunto da Vitória tiveram suas ruas asfaltadas e somente as ruas A e Tupinambás não foram asfaltadas. Há 27 anos, o autônomo Hugo Antônio Rodrigues reside na rua A, sem asfalto. E com buracos.
“Disseram que a nossa rua está irregular e que, por isso, o asfalto não chegou aqui. Mas também não explicaram como devemos proceder. O fato é que eu espero o asfalto desde que eu nasci. Meus pais esperam há 34 anos. Eles são um dos primeiros moradores da região”, relata.
Os buracos na rua são tantos, que alguns moradores não conseguem chegar com os carros até as suas garagens. “O meu irmão, por exemplo, deixa na minha casa, que é na esquina. Ele mora mais para cima e não consegue entrar. Aliás, a perua da escola também não entra na rua, os carros encalham, quando chove a rua vira um rio, com lixo e tudo…”, enumera.
Por tabela
Nas demais ruas dos bairros citados acima o asfalto chegou, mas os moradores também sofrem com a falta de infraestrutura, já que a água da chuva carrega lama, lixo e entulho ladeira abaixo.
“Isso é muito ruim. Tivemos que reforçar o muro de casa e colocar tábuas nas sarjetas da calçada para evitar que água destrua tudo. O ideal é asfaltar a rua toda. Em casa, por exemplo, o asfalto foi uma benção. A sujeira é menor, construímos nossa calçada, as crianças podem brincar… Mas pela metade fica difícil”, explica a moradora Daniela de Almeida Alves da rua asfaltada do conveima 1.
Sucatas e assaltos
Outro problema relatado pelos moradores da rua Tupinambás é referente a sucatas de veículos que são deixados na rua, a noite são usados para abrigar usuários de drogas e meliantes que se escondem para assaltar moradores que saem de suas residências para irem para escolas e igrejas.
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