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Câncer de próstata cresce na Bahia e responde por 18,7% das mortes

Barbara Francine
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A Bahia registrou 1.600 mortes por câncer de próstata em 2024, o que representa 18,7% de todos os óbitos por neoplasias malignas entre homens no estado. Os dados, divulgados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), reforçam a gravidade da doença, que segue como a principal causa de morte por câncer na população masculina baiana.

Segundo a SEI, a taxa de mortalidade por câncer de próstata na Bahia passou de 14,6 para 21,9 por 100 mil homens entre os anos 2000 e 2024, um aumento superior a 50% em duas décadas. Embora o número absoluto de casos tenha diminuído, a análise histórica mostra que a incidência e a mortalidade continuam em crescimento, acompanhando a tendência nacional e regional.

O Instituto Nacional de Câncer (Inca) alerta que o risco de desenvolver câncer de próstata aumenta significativamente a partir dos 50 anos. O envelhecimento da população brasileira é um dos principais fatores que explicam o avanço da doença, mas outros elementos também influenciam, como histórico familiar, obesidade e exposição a substâncias químicas.

Entre os fatores de risco profissionais, estão o contato frequente com aminas aromáticas, utilizadas na produção de corantes, pesticidas e medicamentos, e com arsênico e derivados do petróleo, substâncias presentes em diversos setores industriais.

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A campanha Novembro Azul, realizada em todo o país, busca conscientizar os homens sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce. O exame regular de próstata, associado a hábitos saudáveis, é fundamental para reduzir o número de mortes evitáveis.

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