Ad imageAd image

PGR pede a condenação de Bolsonaro e outros 7 por trama golpista

Conquista News
2 leitura mínima

A PGR pediu ao STF a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro pelos crimes de tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e organização criminosa. As acusações fazem parte das alegações finais apresentadas na ação penal que apura a tentativa de ruptura institucional planejada pelo núcleo próximo ao ex-presidente.

Segundo a PGR, Bolsonaro liderou uma organização criminosa armada voltada a desacreditar o sistema eleitoral, incitar ataques a instituições democráticas e articular medidas de exceção.

A PGR também pede a condenação de ex-ministros, militares e aliados próximos de Bolsonaro.

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, afirmou que Bolsonaro “figura como líder” da organização criminosa – é o “principal articulador, maior beneficiário e autor dos mais graves atos executórios voltados à ruptura do Estado Democrático de Direito.

- Anúncio-

A PGR também afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro teve papel central na articulação e execução de atos antidemocráticos após as eleições de 2022.

Sobre Mauro Cid, a PGR fez críticas ao comportamento do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro no processo de colaboração premiada firmado com o Ministério Público. Embora reconheça que ele contribuiu para o esclarecimento dos fatos, a PGR afirma que Cid omitiu informações relevantes e resistiu ao cumprimento integral das obrigações pactuadas.

Segundo o documento, o comportamento de Mauro Cid foi “contraditório” e comprometeu parte da efetividade da colaboração.

Já em relação a Braga Netto, a PGR afirma que o general da reserva, ex-ministro da Defesa e ex-candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro em 2022, coordenou as ações mais violentas do grupo acusado de tramar um golpe de Estado após as eleições.

De acordo com Paulo Gonet, Braga Netto teve papel central na engrenagem golpista, mantendo contato direto com os manifestantes e articulando ações clandestinas com militares ligados ao governo.

Deixe um comentário

Send this to a friend