Muitas pessoas têm o hábito de dormir com o smartphone na cama, ao lado ou até mesmo nas mãos. Talvez esse seja o seu caso também. Mas será que esse comportamento é bom para a saúde?
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Dormir com o celular na cama, ao lado dela, ou até mesmo com ele nas mãos, é um hábito comum de muita gente. Pode ser até o seu. Mas será que isso faz bem para a saúde?
Além de interferir na qualidade do sono (o ideal é tentar desconectar por uma hora ou mais antes de ir para a cama), será que o celular irradia algo que possa fazer mal? É bom a gente mantê-lo afastado da cabeça ao dormir?
A resposta é simples: não, pelo contrário, estudos recentes e robustos mostram que os celulares NÃO têm energia suficiente para causar danos graves à sua saúde.
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Em outras palavras, isso quer dizer que a radiação emitida pelos smartphones que usamos não tem força para causar danos no nível do DNA, o que seria necessário para provocar problemas de saúde, como o desenvolvimento de um câncer, por exemplo.
“Podemos afirmar com segurança que não há evidências de que a radiação dos celulares esteja associada ao desenvolvimento de tumores”, afirma Thiago Celestino Chulam, líder do Departamento de Prevenção e Diagnóstico Precoce do A.C.Camargo Cancer Center.
Abaixo, entenda melhor por que isso acontece.
Radiofrequência baixa
De fato, o celular que você está segurando enquanto lê essa matéria emite uma certa radiação.
Mas tudo bem. Esse tipo de radiação é chamada de radiação de radiofrequência e faz parte de uma faixa de baixa energia no espectro eletromagnético.
Para entender melhor🌈⃤ RELEMBRE: A energia é transferida em ondas. O espectro eletromagnético inclui desde as ondas de rádio dos telefones e micro-ondas, que usamos no dia a dia, até a luz visível, aquela que enxergamos com nossos olhos.
🌊 Como a energia eletromagnética viaja em forma de ondas, esse espectro é muito amplo: começa com ondas de rádio, que são bem longas, e vai até os raios gama, que são curtos.
E celulares de gerações anteriores como 2G, 3G e 4G funcionam em frequências entre 0,7 e 2,7 GHz (gigahertz são unidades que indicam quantas vezes uma onda se repete por segundo).
Já a nova tecnologia 5G pode usar frequências mais altas, de até 80 GHz.
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O espectro de luz visível é uma porção pequena do espectro eletromagnético — Foto: Wikimedia/Domínio Público
Mesmo assim, a questão toda é apesar desses números maiores, todas essas frequências estão na faixa chamada de não ionizante:
- ☢️”Ionizante” se refere à capacidade de uma radiação remover elétrons de átomos, o que pode danificar células.
- ✅E radiações não ionizantes, como as dos celulares, NÃO têm essa capacidade.
Na prática, isso quer dizer que esse tipo de energia é baixa demais para quebrar o DNA ou causar danos significativos às células do nosso corpo.
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