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Borrifação e bloqueio com fumacê costal são feitos rotineiramente em Conquista pela equipe de combate às endemias

Conquista News
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Bloqueio com UVB portátil

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O trabalho de combate ao mosquito Aedes aegypti é contínuo e incansável. A equipe de endemias de Pontos Estratégicos, também chamada de equipe de PE, já atua há cerca de 10 anos, rotineiramente, no trabalho de bloqueio em pontos estratégicos da cidade e nas áreas com maior número de casos notificados das arboviroses – dengue, zika e chikungunya.

A cada 15 dias, os agentes de endemias visitam esses locais estratégicos onde o cuidado precisa ser ainda mais minucioso na eliminação de focos do mosquito, como borracharias, oficinas, ferros velhos, cemitérios, garajões, hospitais, área externa da Ciretran e do Complexo Policial, dentre outros.Parte da equipe de PEBorrifação de inseticidaBloqueio em ferro velho

Equipados com macacão de proteção, luvas e máscaras, a cada 60 dias, os agentes fazem a borrifação de inseticida fludora e o bloqueio com bomba costal utilizando o UBV Cielo, mesmo utilizado pelo carro fumacê, nesses pontos estratégicos da cidade. Esse trabalho também é feito nos bairros, a partir das notificações de casos de pessoas adoecidas pelas arboviroses, e tem o objetivo de eliminar os mosquitos que possam estar no entorno da residência do paciente.

“Primeiro, a gente recebe as notificações da Vigilância Epidemiológica, avaliamos os números e comunico aos agentes de campo que é para fazer o trabalho de tratamento focal, onde eles vão delimitar um raio de extensão e os números das casas que tiveram moradores adoecidos. A partir disso, a equipe de bloqueio vem fazer o trabalho de bloqueio e borrifação nessa área”, explicou o supervisor geral de endemias, Albino dos Anjos.

Essa ação visa interromper o ciclo de transmissão dos arbovírus, já que um mosquito não infectado pode picar uma pessoa doente e, em seguida, transmitir para outra pessoa que não está doente.

Joaquim Lacerda, técnico de segurança do trabalho de uma oficina mêcanica da cidade, afirma que a empresa tem o cuidado de fazer a verificação da área rotineiramente com a ajuda dos colaboradores. “A gente tem uma rotina de verificar todos os ambientes possíveis de foco, porque também temos uma borracharia e sempre que chove, a gente vem e tira a água, e jogamos gasolina ou óleo diesel dentro, conforme a orientação. A gente faz esse trabalho contínuo, independente da visita do agente ou se choveu ou não. Tanto que nós temos 230 funcionários e não temos nenhum caso de dengue”, disse Joaquim.

Joaquim Lacerda

Trabalhando há 26 anos no controle da dengue no município, Albino ressaltou ainda que mesmo com todas as ações feitas para eliminação do Aedes aegytpi, o trabalho dos agentes depende do apoio da população, pois o bloqueio alcança somente os mosquitos na fase adulta e os criadouros precisam ser, essencialmente, eliminados. Se não houver a conscientização, esse cenário não vai mudar.

“A comunidade pensa que o trabalho do agente é chegar dentro da casa, eliminar todos os criadouros que ali existem ou pegar o lixo de dentro da casa dele, mas não é isso. O agente está lá para levar informações, mostrar para o morador que esse trabalho deve ser feito por ele e como fazer esse trabalho. O agente da casa é o próprio dono da casa”, complementou Albino.

Por isso, todos os moradores devem redobrar os cuidados dentro de casa, principalmente nesse período chuva em que a água acumulada pode passar despercebida. É necessário fazer a vedação adequada de caixas d’água e reservatórios de água, eliminação de criadouros em qualquer mínimo recipiente, como tampinhas de garrafa, pratos de planta, ralos e reservatório de água atrás da geladeira. O lixo também deve ser descartado nos horários e locais apropriados.

Denúncias sobre possíveis focos do mosquito também podem ser feitas pelo número (77) 3429-7421.

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