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Bioimpressora 3D imprime tecidos humanos em alta velocidade

Conquista News
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Na Austrália, um time de cientistas da Universidade de Melbourne desenvolveu uma nova bioimpressora 3D de “alta velocidade”, que é 350 vezes mais rápida que os modelos mais comuns usados em pesquisas científicas. A impressora 2.0 imprime tecidos semelhantes aos humanos, como tecido cerebral, cartilagem e ossos, com boa precisão, algo fundamental para estudos contra o câncer.

 

 

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Segundo a equipe, o invento poderá contribuir com a pesquisa de novas terapias oncológicas, simplificando a etapa de testes em laboratório com tecidos humanos. Inclusive, deve reduzir a necessidade da testagem em animais nas fases pré-clínicas.

Bioimpressora de alta velocidade
Sem considerar a nova impressora 3D australiana, a maioria das bioimpressoras imprime um novo tecido (ou objeto) camada por camada, como se estivesse construindo um grande bolo. Assim, é normal gastar horas para chegar ao resultado final. Essa demora pode comprometer a viabilidade das células vivas usadas na biotinta.

A partir do novo sistema desenvolvido, não é mais necessário imprimir camada por camada, como explicam os pesquisadores. Isso acelera e muito a produção de tecidos humanos — é cerca de 350 vezes mais rápida. A produção em alta velocidade também aumenta a taxa de sobrevivência celular dos novos tecidos.

Impressão 3D mais rápida e precisa

“Além de melhorar drasticamente a velocidade de impressão, nossa abordagem permite um melhor grau de posicionamento das células nos tecidos impressos“, comenta David Collins, professor associado e autor do estudo, em nota.

Nosso sistema usa ondas acústicas, geradas por uma bolha vibratória, para posicionar as células dentro das estruturas impressas em 3D. Esse método fornece a vantagem inicial necessária para que as células se desenvolvam nos tecidos complexos encontrados [de forma semelhante] no corpo humano”, detalha.

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