Um incêndio atingiu a fábrica de plásticos Headplast, localizada na Rua B2, no bairro Poloplast, em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), nas primeiras horas da manhã desta segunda-feira (13). O estrago foi tão grande que a fábrica terá de ser demolida. Nenhum funcionário da empresa estava no local quando o incêndio começou. Imagens feitas por pessoas que passavam na hora mostram que as chamas se alastraram por todo o imóvel, gerando bastante fumaça.
Como a maior parte dos materiais consumidos pelas chamas foi plástico, a fumaça produzida era densa e tóxica – o que exigiu cuidados e esforços redobrados dos bombeiros. A equipe foi acionada às 5h40 e chegou ao local por volta das 6h. Foram necessárias 4h para controlar o incêndio.
“O plástico caracterizou uma ocorrência extremamente complexa e formou um ambiente mais hostil para o nosso trabalho, que necessitou de mais suporte logístico, mais efetivo e mais equipamentos de proteção individual”, destacou o major do Corpo de Bombeiros Alan Guanais, que comandou a operação de combate ao fogo.
Para debelar as chamas, o grupamento contou com quatro caminhões, 25 bombeiros, caminhões-pipa, caçambas e uma retroescavadeira.
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Alguns materiais foram preservados e retirados do local 5h após o controle das chamas. Conforme detalha o major Guanais, o que sobrou encheu dois contêineres e um caminhão com capacidade para uma tonelada.
Pouco depois das 13h, já não havia mais focos de incêndio. Os bombeiros, então, aguardaram até as 15h para ter certeza de que o fogo não voltaria e, às 18h, o trabalho estava concluído.
A fábrica é monitorada por um segurança particular que cuida de toda a região, mas ele também não estava no empreendimento.
Toda a intervenção foi feita em conjunto com a Defesa Civil de Camaçari, que disponibilizou 10 agentes para auxiliar os bombeiros, bem como os veículos pesados usados na ação. De acordo com o diretor da Defesa Civil do município, Ivanaldo Soares, a estrutura da fábrica foi totalmente condenada durante a vistoria. Por isso, o que sobrou da estrutura será demolido.
“Infelizmente os donos perderam 100% do espaço. Tudo ficou retorcido dentro do galpão”, explica o diretor. Ainda segundo ele, os agentes da Defesa Civil retornam ao local hoje, para acompanhar o resto do trabalho da perícia.
A causa do incêndio ainda não foi definida, mas a suspeita do proprietário é de que a fábrica tenha sido assaltada e incendiada na sequência. As informações também são do diretor da Defesa Civil de Camaçari, Ivanaldo Soares. Um boletim de ocorrência foi registrado.
A reportagem entrou em contato com a Polícia Civil para saber mais detalhes sobre as investigações, mas até o fechamento desta edição não houve retorno.
A fábrica foi inaugurada em Camaçari em 2018 e pertence ao empresário Pedro Augusto Seixas Rodrigues da Costa. A reportagem não conseguiu contato com o proprietário nem por telefone nem por e-mail, para saber sobre os prejuízos causados pelo incêndio.
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