A recente vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos traz impactos diretos para a economia global, e Vitória da Conquista não está imune a esses reflexos. As políticas protecionistas defendidas pelo novo governo norte-americano, aliadas à conjuntura econômica nacional, podem gerar desafios significativos para o nosso município. No entanto, é preciso deixar claro: a responsabilidade pela situação econômica que enfrentaremos não é dos Estados Unidos, mas sim das políticas econômicas implementadas no Brasil.
A verdade é que a política econômica adotada em nosso país nos últimos anos não preparou o Brasil – e, consequentemente, Vitória da Conquista – para lidar com choques externos. A falta de planejamento estratégico, a burocracia excessiva e a ausência de incentivos para o desenvolvimento local tornam nossa economia vulnerável a oscilações internacionais. Assim, a combinação das diretrizes econômicas brasileiras com as novas políticas americanas pode resultar em um cenário desafiador para os conquistenses.
Diante disso, este alerta deve servir como um chamado à ação para o poder público municipal, que precisa agir com urgência. A população espera que as lideranças locais já estejam planejando medidas para minimizar os impactos econômicos que virão. Sabemos que a responsabilidade por essas questões cabe, em grande parte, ao governo federal, mas o município tem um papel fundamental na adoção de políticas que protejam nossos setores produtivos e garantam a manutenção da qualidade de vida da população.
É imperativo que a administração municipal adote estratégias para fortalecer o comércio local, apoiar pequenos e médios empresários, incentivar o agronegócio e criar mecanismos de atração de investimentos. Medidas como isenção fiscal para empresas em setores estratégicos, capacitação profissional para o mercado local e incentivo à inovação podem ser ferramentas poderosas para garantir a resiliência econômica de Vitória da Conquista.
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A verdade é que não podemos nos dar ao luxo de esperar para agir quando os problemas já estiverem instalados. É necessário que o poder público, de forma proativa, antecipe-se aos desafios, estabelecendo uma relação transparente com os setores produtivos da cidade e implementando políticas eficazes de desenvolvimento econômico. O tempo é agora, e os conquistenses esperam que não falte mobilidade e eficiência por parte dos governantes locais.
Afinal, se queremos uma cidade forte e preparada para enfrentar as oscilações da economia global, precisamos de uma gestão ágil, estratégica e alinhada às necessidades da nossa população. Não basta apontar culpados ou atribuir responsabilidades a fatores externos; é preciso reconhecer que a falta de planejamento e ação eficaz é que pode ser nossa maior vulnerabilidade.
Cabe a todos nós – gestores, empresários e cidadãos – cobrarmos e contribuirmos para que Vitória da Conquista esteja preparada para os desafios que virão. O momento exige comprometimento, responsabilidade e, sobretudo, ação imediata.
Leonardo Mascarenhas
Vivendo e respirando Direito há mais de 21 anos

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