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Suchir Balaji: o que se sabe sobre a morte do pesquisador que denunciou o ChatGPT

Conquista News
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Um incidente trágico foi registrado no campo da inteligência artificial (IA) neste final de 2024. Um pesquisador de 26 anos chamado Suchir Balaji foi encontrado sem vida no próprio apartamento, localizado na cidade norte-americana de San Francisco, Califórnia (EUA).

Além de ser um jovem promissor na área mais quente da indústria, Balaji estava atualmente no centro de uma grande polêmica. Ele era uma figura importante em um processo movido contra a OpenAI, empresa dona do ChatGPT e da qual ele fez parte por quatro anos.

A morte de Suchir levantou algumas suspeitas, mas são poucas informações oficiais e confiáveis até agora a respeito do que aconteceu com o rapaz. A seguir, veja o que se sabe até agora sobre o caso.

Quem era Suchir Balaji?

Suchir cresceu na região de Cupertino, no estado norte-americano da Califórnia, região do Vale do Silício conhecida por abrigar a sede da Apple. Desde jovem, ele se interessou por tecnologia e ficou encantando com avanços da IA — incluindo a capacidade de um sistema robótico virar o melhor jogador do mundo em Go, tradicional jogo de tabuleiro chinês.

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Formado em Ciência da Computação pela Universidade de Berkeley e com destaque acadêmico em programação, o jovem seguiu interessado no tema, estudando sobre redes neurais e trabalhando em plataformas como a Quora. A especialização o levou a ser contratado em 2022 por um laboratório de pesquisa que aos poucos começava a virar uma empresa: a OpenAI.

Suchir Balaji. (Imagem: LinkedIn/Reprodução)
Suchir Balaji. (Imagem: LinkedIn/Reprodução)

Dois anos depois, Balaji começou a trabalhar no seu projeto mais ambicioso até o momento. Ele foi um dos pesquisadores responsáveis pelo GPT-4, o modelo de linguagem de segunda geração do ChatGPT — serviço que praticamente inaugurou o atual “boom” da IA generativa na indústria.

    Um dos trabalhos do pesquisador era reunir dados para servir de “alimento” para o modelo de linguagem, que então absorve esses conteúdos para conseguir compreender comandos e entregar respostas. Foi nesse ponto que Balaji começou a questionar a ética do serviço e .

    O processo contra a OpenAI

    Em agosto de 2024, Suchir pediu demissão da OpenAI por não concordar com os métodos da companhia para coletar dados e usá-los para treinar serviços como o ChatGPT. Ele passou a discordar da coleta livre de informações da internet, a maioria delas protegida por direitos autorais ou que ao menos demandavam uma autorização para uso nesse tipo de plataforma.

    Após a saída da empresa para se dedicar a projetos pessoais, o pesquisador deu uma entrevista ao jornal The New York Times contando a sua versão do caso. Ele ainda publicou em seu site pessoal um breve artigo explicando o posicionamento.

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