O Governo do Estado, por meio da Coordenação Geral das Ações Estratégicas de Combate à Fome, vinculada à Casa Civil, apresentou dados e resultados da Pesquisa em Segurança Alimentar e Nutricional, e realizou escuta social para elaboração do Programa Bahia Sem Fome. O evento foi realizado nesta quinta-feira (9), no Salão de Atos, na Governadoria, localizada no Centro Administrativo da Bahia (CAB), em Salvador, e contou com a presença de representantes das secretarias de governo, das organizações da sociedade civil e dos movimentos sociais.
De acordo com o governo, a Pesquisa em Segurança Alimentar e Nutricional foi realizada pelo Governo da Bahia, em 2022, em parceria com a Escola de Nutrição da Universidade Federal da Bahia (UFBA), coordenada pela Pesquisadora e Professora Dra. Sandra Chaves.
“Uma estratégia inclusive da atuação da coordenação, fruto da reforma administrativa aprovada, sob orientação do governador Jerônimo Rodrigues, é de que toda a construção do programa precisa ser pautada nos anseios e nas experiências dos movimentos sociais, das organizações populares e na relação com o poder público municipal, e neste espaço nós estamos aqui realizando uma escuta social para que nos traga subsídios pra melhor formular o programa Bahia Sem Fome”, explicou o coordenador geral das Ações Estratégicas de Combate à Fome, Tiago Pereira da Costa Tiago, revelando que são 33 milhões de pessoas em situação de fome no Brasil, sendo 1,9 milhões, na Bahia.
Para o coordenador, a fome é algo multidimensional e seu combate precisa ser intersetorial, sendo uma nova abordagem de governança na Bahia a transversalidade da ação do Estado e da política pública.
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O tema central do encontro foi: Como erradicar a fome das populações em situação de insegurança alimentar no estado da Bahia, com foco nas famílias extremamente pobres da cidade e do campo. Na ocasião, os presentes se dividiram em quatro grupos para apresentar sugestões acerca de linhas temáticas: Busca ativa emergencial; Propostas estruturantes; Ações emergenciais e Participação e Controle Social. As escutas comporão o plano de ação para o Programa.
“Nossa pauta central é a segurança alimentar, que para além do combate à fome, passa pela questão da saúde, da educação, da educação alimentar e de várias outras vertentes. Por isso esse diálogo é tão importante”, declara Débora Rodrigues, presidente do CONSEA-BA.
O encontro contou com a presença membros da sociedade civil e de movimentos sociais, além da secretária de Assistência e Desenvolvimento Social da Bahia (Seades), Fabya Reis, membros do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional do Estado da Bahia (CONSEA-BA), do Fórum de Convivência com Semiárido, do Fórum de Economia Solidária, da Articulação do Campo, do Fórum da Agricultura Familiar – FBAF.
Estiveram presentes também representantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST), do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), do Movimento Estadual dos Trabalhadores Rurais Assentados, Acampados e Quilombolas (CETA), do Movimento das Escolas Famílias Agrícolas e da Teia dos Povos e a Coordenação Estadual de Territórios (CET). O terceiro setor também marcou presença na primeira escuta para o Programa Bahia sem Fome, por meio do Movimento de Organização Comunitária (MOC) e da Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional (FASE), o movimento sindical também se fez presente, representado pela Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar do estado da Bahia (Fetraf-Bahia/CUT).
Fonte: BN
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