O secretário-adjunto de Segurança e Controle Urbano de Osasco, Adilson Custódio Moreira, de 53 anos, morreu após ser baleado por um guarda-civil municipal na tarde da segunda-feira (6) na sede da Prefeitura da cidade, na Grande São Paulo.
Adilson atuava como servidor público havia mais de 25 anos, com uma longa trajetória com ex-prefeitos de Osasco. Ele trabalhou no Executivo por oito anos. Entrou com o ex-prefeito Rogério Lins (Podemos) e foi mantido pelo novo gestor, Gerson Pessoa (Podemos). Ele deixou um filho de 14 anos.
Nascido na cidade de Jequitinhonha, em Minas Gerais, ele se mudou para Cabreúva, interior de São Paulo aos 6 anos com a família, cidade onde estudou e iniciou a vida profissional, trabalhando em lavouras e indústrias.
Segundo a prefeitura, Adilson chegou a Osasco no ano de 1988 e montou uma empresa de motoboys, com a qual ficou até 1992, mesma época em que prestou concurso público na Prefeitura de Osasco para o cargo de Guarda Municipal. Tornou-se classe distinta através de Concurso Interno.
“Na Guarda Civil, Adilson iniciou os trabalhos como motorista de viaturas, efetuou patrulhamento em motos, trabalhou como Ronda Oficial, auxiliou e atuou em 2001 na implantação do Canil da Guarda Civil. Coordenou o setor de transportes e trabalhos de reestruturação predial da Guarda Civil”, afirmou o Executivo ao g1.
O secretário também atuou para a instalação da academia que se encontra na sede da Guarda Civil, informou a prefeitura. Recentemente, em conjunto com a equipe da Guarda Civil, ajudou a delinear o projeto de reestruturação do Plano de Cargos e Carreira da GCM, e estava cursando Gestão Pública na Faculdade Anhanguera.
Segundo o deputado Emídio de Souza (PT), prefeito da cidade entre 2005 e 2012, o secretário-adjunto trabalhou como segurança da primeira-dama de Osasco e em diferentes cargos de chefia durante os dois governos de Lins.
Adilson chegou a ser titular da Secretaria de Segurança e Controle Urbano em 2018 até a pasta ser comandada por José Virgolino de Oliveira, atual secretário, no ano seguinte. Na gestão de Gerson Pessoa, Adilson continuou no cargo de adjunto.
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