Governo recua e revoga norma sobre o Pix: a força de um povo unido

Em um exemplo claro de como a união popular pode moldar os rumos de um governo, o Palácio do Planalto anunciou nesta semana a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A medida, que desde sua publicação gerou enorme descontentamento, foi derrubada graças à força da voz do povo.

A portaria previa que instituições financeiras informassem à Receita movimentações acima de R$ 5 mil para pessoas físicas e R$ 15 mil para pessoas jurídicas. Embora a justificativa oficial fosse o combate à evasão fiscal, a medida rapidamente foi associada ao temor de futuras tributações e ao cerceamento da liberdade e privacidade financeira dos brasileiros. A indignação se espalhou como fogo pelas redes sociais, dominando debates, manchetes e rodas de conversa em todo o país.

Diante do barulho ensurdecedor das ruas e da pressão irrefreável nas redes, o governo simplesmente não teve escolha. Mesmo em meio a explicações, notas oficiais e promessas de que o Pix continuaria gratuito, a indignação não arrefeceu. A resposta popular foi clara: o brasileiro não aceita pagar mais enquanto assiste, impotente, aos privilégios de poucos e à má gestão de muitos.

Este recuo é muito mais do que a anulação de uma norma impopular; é uma demonstração de que o povo brasileiro, quando unido, tem o poder de dobrar governos, derrubar decisões injustas e garantir que a vontade popular prevaleça. É um marco que lembra a todos que a democracia não é um conceito abstrato: ela vive e respira em cada gesto de resistência, em cada voz que se levanta por justiça.

Que este episódio sirva como um lembrete para os governantes: o povo está atento, informado e, acima de tudo, disposto a lutar. E que também inspire a população a nunca desistir de lutar por seus direitos. Porque, como ficou provado mais uma vez, quando o povo quer, o povo consegue.

Leonardo Mascarenhas
Vivendo e Respirando o Direito há mais de 21 anos